Foi tenso, disputado, muita agua no campo, muito chutão para a frente. Com um golaço de Jorge Wagner cobrando falta o São Paulo abriu o placar. Foi o estopim da comemoração do tricampeonato brasileiro consecutivo. Claro que desconfiávamos há algum tempo já. Talvez desde o dia em que assumimos a liderança do Brasileiro, em 29/10, quando ganhamos do Botafogo no Rio (com aquele gol anulado) e alcançamos o então líder Grêmio com seus 59 pontos – isso era na a 32ª rodada - e na rodada seguinte, assumimos a liderança isolada no jogaço contra o Inter no Morumbi, em que Dagoberto marcou um golaço em jogada individual desde trás do meio campo. "Ao assumir pela primeira vez a liderança do Brasileirão, o São Paulo avisa os concorrentes que assumiu para ficar" – Juca disse em seu Blog em 2/11. Nós torcedores desconfiávamos, claro, já que o Palmeiras havia vencido de forma heróica o Santos na Vila e continuava na briga com o São Paulo, somente um ponto atrás. O Palmeiras realmente lutou bem neste final de campeonato. Pegou um São Paulo embalado em pleno Palestra e conseguiu um empate igualmente heróico com bela atuação de Kléber, mas a partir daí o que aconteceu no Campeonato Brasileiro da Serie A-2008 é que Grêmio e Palmeiras, as únicas equipes que podiam efetivamente alcançar o São Paulo em numero de pontos, cometeram uma série de empates e derrotas seguidas em contraposição ao já líder São Paulo, que se via acumulando jogos invictos – que prevalecem até a penúltima rodada – o que fez o time ganhar motivação e confiança que podiam ser campeões sim, outra vez, se continuassem focados em campo e fora dele.
Estou sendo um legítimo torcedor nestas palavras, portanto não tenho pudor algum de dizer que com a conquista de um tricampeonato brasileiro seguido, o São Paulo Futebol Clube se afirma como O MELHOR TIME DE FUTEBOL DO PAÍS.
Maurício Batista Destri é jornalista e são-paulino.
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