domingo, 31 de agosto de 2008

Desenvolvimento não é pelas medalhas

A imprensa em geral está criticando a participação brasileira nos Jogos Olímpicos, em que o país terminou em 23º no quadro de medalhas com três ouros, quatro pratas e oito bronzes. Porém, se por um acaso Diego Hipólito não tivesse despencado no último salto, se Tiago Camilo não tivesse levado aquele Waza-ri, se o volei masculino, na praia e na quadra, confirmasse seu ouro e se tornasse bi campeão olímpico, se o futebol feminino levasse o ouro que merecia, se os ventos fossem fortes como Sheidt e Prada estão acostumados, o Brasil terminaria com 10 medalhas de ouro, entre os 10 primeiros no quadro de medalhas e a imprensa faria festa.
Toda a crítica que está vindo agora, principalmente da imprensa Futebolística que está fechando mais uma olimpíada e só se abrirá de novo para os outros esportes daqui a quatro anos, está focada no número de medalhas e não da forma em que o Brasil participou. Alguns ouros não vieram por pura fatalidade, e se viesse a imprensa mudaria seu discurso e aplaudiria a campanha brasileira simplesmente pelo recorde de medalhas de ouro, COMO FOI EM ATENAS.
Há quatro anos, foram "apenas" 10 medalhas e metade delas de ouro. Isso deixou o Brasil em 16º e a imprensa recebeu a delegação com festa. Agora, com 50% de medalhas a mais, o Brasil está criticando a atuação do esporte brasileiro. Não adianta se basear no número de medalhas para ver o desenvolvimente do esporte no país.
No meu blog sobre Pequim, http://www.omundoempequim.blogspot.com/ , fiz um ranking que deixa as medalhas um pouco mais de lado, e dá pontos até o oitavo colocado em cada prova. O primeiro ganha 10 pontos, o segundo 8,o terceiro 6, o quarto 5, o quinto 4 , o sexto 3, o sétimo 2 e o oitavo 1. Nele, o Brasil foi 18º com a maior pontuação da história, o que mostra que o país está evoluindo sim! Falta muito para chegar num patamar próximo a uma potência olímpica, mas estamos engatinhando.
Cuba foi 28º no quadro de medalhas com dois ouros. Todos estão falando que o esporte lá decaiu, que agora nunca mais subirão. Poxa, eles levaram 28 medalhas e foram o 11º no ranking por pontos. Eles estão em muitos esportes chegando, ainda são uma potência olímpica.
Fatalidades não podem ser julgamento do desenvolvimento do esporte em um país. O que tem de ser parâmetro para o desenvolvimento é o número de finais, o número de esportes que o país fica entre os primeiros, o número de atletas com chances de medalhas. O COB divulga isso e todos os comentaristas FUTEBOLÍSTICOS criticam a forma que o Comitê apurou o resultado de Pequim 2008.
O número de medalhas em Atlanta 1996 foi 15. O número de Pequim 2008 também foi 15. O número de finalistas há 12 anos foi 22, o número de finalistas em 2008 foi 38, quase o dobro! E ninguém dá valor para isso. O esporte está evoluindo sim, os números mostram. Chegamos a Pequim com 38 chances de medalhas, em Atlanta eram 22.
O Comitê Olímpico Brasileiro tem seus defeitos. Tem suas corrupções, tem suas robalheiras. Mas a forma que ele mediu o desempenho de Pequim não foi errada. Foi muito certa. O problema é que a cabeça do brasileiro ainda é focada somente na medalha. E ULTIMAMENTE tem se focado somente nas de ouro.
Espero que para Londres o Brasil chegue com mais chances de medalhas, tenha mais finais e consequentemente o número de pódios aumente. Mas para isso, precisa ter quatro anos de trabalho duro, nas escuras, com pouco apoio, estrutura pequena, público quase nulo nas competições no Brasil. Para daqui a quatro anos ser julgado inustamente pelo público leigo...Tem que ter MUITA, MAS MUITA VONTADE para ser atleta no Brasil. Aqui, o quarto lugar não importa, o oitavo lugar é esquecido. Só vale a medalha, e muitas vezes você mesmo com a medalha sai como vilão.Pois esta não veio de ouro.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

OS VERDADEIROS CAMPEÕES DAS OLIMPÍADAS

COLUNA DO MURILO



Este blog já é caracterizado pela crítica à mídia e o jeito como os grandes veículos de imprensa exploram os eventos esportivos no mundo. Criticamos, aqui no Toque de Classe, o abandono, por parte da imprensa, aos atletas brasileiros que não ganharam uma medalha olímpica. Afinal, é muito fácil ganhar uma final.


Quantas vezes ouvimos, "Eu não perderia aquele gol", "Eu usaria a tábua melhor", "Eu largaria na frente", etc. Os veículos midiáticos são piores ainda! Quem acompanhou a Maratona Aquática pela Sportv sabe o que estou falando. As brasileiras, Ana Cunha (apenas 16 anos!) e Poliana Okimoto, estavam no bloco da frente e o empolgado narrador já dizia: "Elas vão ganhar, vai dar medalha para o Brasil, vai ser ouro......" só faltou soltar a vinheta. Mal sabia ele da russa, invicta na cometição desde 2005 e com mais de 20 vitórias consecutivas, e das britânicas que lideraram a prova do começo ao fim e terminaram na segunda e terceira colocação.


O problema dessa narração pífia é que os leigos no esporte (maratona aquática, no caso) que estão assistindo em suas casas a competição criaram uma expectativa enorme em cima das atletas que não conseguiram um lugar no pódio, apesar das ótimas quinta e sétima posições.


Na realidade não ia escrever sobre isso, mas me empolguei e relatei um pouco do acontecimento....


O meu foco são os atletas que não têm como se preparar para os Jogos. Darei o exemplo de quatro valentes esportistas que lutaram até o fim nas Olimpiadas e que não são lembrados por nós brasileiros. São eles: Yane Marques (Pentaltlo Moderno), Paulo Carvalho (Boxe), Marily dos Santos (Maratona) e Welisson Silva (Levantamento de Peso).


Contarei uma curiosidade negativa que aconteceu com cada um nessa Olimpíadas.


Yane Marques - a valente brasileira, campeã pan-americana em 2007, não teve como participar da Esgrima com o seu equipamento completo que não chegou na China. A menina teve que usar o tênis do seu técnico (cinco números maior) e mesmo assm teve um bom desempenho. Vale lembrar que a garota foi chamada de amarelona por alguns sites, informação de Guilherme Giorgi. Alguém ouviu um elogio sobre a sua participação nas Olimpíadas?


Paulo Carvalho - o ajudante de servente do ABC paulista chegou as quartas-de-final das Olimpíadas. O atleta ganha 600 reias no seu trabalho em um condomínio de Santo André, mora com sua mulher e filho. Como será a vida desse rapaz de 22 anos daqui para frente? Igual a de antes. APOIO BRASIL, POR FAVOR APOIE O ESPORTE! Alguém ouviu um elogio sobre a sua participação nas Olimpíadas?


Marily dos Santos - a maratonista brasileira, natural de Alagoas, teve probelma com o seu uniforme também. As suas roupas não chegaram! (Que beleza, diria Milton Leite) A alagoana correu com o grande uniforme do seu amigo Frank Caldeira, outro maratonista. Ela terminou a prova em 51º lugar. Alguém ouviu um elogio sobre a sua participação nas Olimpíadas?


Welisson Silva - Primeiramente, o mineiro de Viçosa encerrou um jejum de 12 anos sem particiantes brasileiros no levantamento de peso. Só isso já é um grande ganho. Welisson não conseguiu levantar 162 quilos e a barra caiu sobre seu corpo em uma das tentativas, esta cena foi motivo de chacota por diversos portais brasileiros. Que tal, antes de publicarem essas notícias depreciando o trabalho dos brasileiros, a imprensa fosse mostrar as condições de treino desses atletas. Alguém ouviu um elogio sobre a sua participação nas Olimpíadas?


É gente, a coisa está difícil.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

MASSA, O MAIS RÁPIDO NOS TESTES EM MONZA



Coluna do Guilherme

Isso, isso mesmo, estou falando de Fórmula 1 — se não me engano é o primeiro post inteiramente sobre o assunto (o Murilo já deve ter comentado anteriormente).

Mas o fato é que de repente me recordei (as Olimpíadas fazem a gente esquecer de certas coisas) que o esporte a motor mais nobre ainda existe, e que a competição está a pleno vapor. E o brasileiro Felipe Massa está na disputa pelo titulo do campeonato.
Particularmente não sou o maior fã do Massa, e talvez isso seja injusto, pois simplesmente sinto que não gosto muito dele por ele ser pouco carismático. Porém isso não tem nada a ver com o talento que ele tem. E talento ele tem, caso contrário ele não estaria em segundo lugar no ranking de pilotos, seis pontos atrás do inglês Lewis Hamilton (que, particularmente, eu admiro muito).
Para mim é inegável que o líder do Mundial de Pilotos também é o mais talentoso, mas isso não tira o mérito da competência do piloto brasileiro (que evolui notavelmente nas últimas duas temporadas). Hamilton é um tremendo piloto, fora de série, mas comete erros por sua inexperiência — o que não será mais desculpa para o caso de outra "entrega" de campeonato para a Ferrari. Faltando seis corridas para a decisão do Mundial, acredito que a disputa será acirrada.
Massa venceu o último GP, o da Europa (em Valência), e agora entra com força em Monza (onde foi o mais rápido nos primeiros testes). A Ferrari tem um carro confiável, por isso está em primeiro no Mundial de Construtores, (121 pontos) apesar de alguns problemas que ocorreram durante a temporada. A McLaren-Mercedes, que está em segundo (113 pontos), na minha opinião, tem um carro mais "seguro", apesar de não ser mais veloz. Acredito que Massa tem boas chances de vencer e entrar com tudo na disputa pelo título nas últimas cinco corridas; isso seria realmente muito bom. O dois possíveis campeões desse ano já venceram quatro corridas cada um, e está na hora do desempate, o negócio é torcer pelo Brasil. E quem errar menos, leva.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A OLIMPÍADA DÁ LUGAR AO FUTEBOL

COLUNA DO RENATO



Após uma overdose de China, chegou a hora de nos despedirmos dos Jogos Olímpicos e voltarmos a pensar no esporte brasileiro, ou melhor, no futebol. Afinal, quem vai transmitir as lutas de judô ou as provas de natação?
Infelizmente, parece que no nosso país é preciso ser jogador de futebol para se ganhar bem, conseguir patrocínios e ser reconhecido. De que adianta se reclamar do desempenho dos atletas em Pequim, que de fato não foi dos melhores, se quase nada é feito para aponhá-los? Por quê não reclamamos com o COB pelo baixo número de medalhas olímpicas? Porque é muito mais fácil dizer que o erro foi do Diego Hipólito ao escorregar e cair, ou que as meninas do futebol simplesmente tiveram a azar. Pode até ser má sorte mesmo, mas é por não ter uma confederação de futebol eficiente, que organize campeonatos durante o ano e que não deixe as jogadoras desempregadas, e não pelos gols perdidos. É claro que tudo isso influencia no psicológico de um atleta, que tem que ter a preocupação de ganhar uma medalha para depois não ser esquecido. A qustão passa a ser de sobrevivência e não de título mundial, porque se não ganhar, não terá patrocínios. Ah se o brasileiro pudesse ter o apoio que os americanos recebem!
Bom ai seria bem diferente, pois teríamos o esporte levado a sério nas escolas, bolsas em faculdades seriam dadas para atletas, jogos universitários teriam uma dimensão bem maior e a verba destinada ao esporte teria o seu destino correto. Não que aqui não tenha, mas é que o espírito esportivo é tão grande que o dinheiro cria pernas e sai correndo.
O que há de mais irônico em tudo isso é que os jogadores de futebol, que recebem altos salários dos clubes, de patrocinadores e de direito de imagem, são os que menos incorporam o espírito olímpico. Se o Kaká realmente quisesse ser liberado pelo Milan pera a disputa dos jogos olímpicos, ele teria conseguido? Não sei, só sei é que eu não vi grandes esforços. Ronaldinho Gaúcho teria ido a Pequim se estivesse no auge de sua carreira?
Chegou a hora de darmos mais espaço para todos os esportes, afinal o que o futebol brasileiro masculino fez pelo país nas Olimpíadas? Muito menos do que a natação e o atletismo, que trouxeram duas medalhas douradas e que poderão trazer muitas outras, caso recebam pelo menos metade dos incentivos do futebol.
Quero ver na Globo provas de natação, corridas de atletismo e apresentações de ginástica todos os anos e não de quatro em quatro. E convido o torcedor para assistir, já que com bastante visibilidade, mais patrocinadores apoiarão os atletas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Sucesso ou fracasso?

Quando os Jogos Olímpicos começaram eu achava que a cabeça dos brasileiros com relação a participação brasileira havia mudado. E mudou. Antes, todas as medalhas eram comemoradas, mas as finais, posições importantes e colocações que superam as expectativas mas não chegavam ao pódio eram esquecidas. Agora, até mesmo as medalhas de prata e bronze são pouco comemoradas e as pessoas só estão se importando com a medalha de ouro.

Pessoas que não acompanham o esporte durante quatro anos voltam todas as expectativas para os Jogos Olímpicos, inclusive a mídia brasileira que põe todas as expectativas em atletas que realmente não estavam cotadas entre os medalhistas, como Jade na ginástica, Jadel no atletismo, Tiago Pereira na natação, Edinanci no judô etc...

Ser campeão no mundial agora virou demérito. Os três medalhistas de ouro no ano passado não conseguiram repetir o feito em Pequim, assim como 12 dos 14 campeões e são criticados como decepções. Poxa, dos 14 campeões mundiais de 2007 apenas dois repetiram o feito com o ouro em Pequim. Apenas quatro países ganharam três medalhas ou mais no judô e nós fomos um deles! E todos criticando os judocas brasileiros. E quem critica é sempre aquele que fica quatro anos sem ver nada sobre o esporte, chega na época das olimpíadas, compra um guia das Olimpíadas e ve as matérias especiais de televisões e vê: Brasil tem três campeões mundiais! Descobre os nomes e se estes não forem ouro são xingados!

Tiago Pereira é quarto colocado numa prova que tem o gigante Michael Phelps, o dono de cinco medalhas olímpicas Ryan Lotche e Lazlo Cseh, que levou quatro medalhas em Pequim. E é criticado por ter sido quarto lugar nesta prova pelo fato de ele ter sido campeão pan-americano seis vezes ano passado. Mais uma vez ter sido campeão vira demérito.

Todos sabiam do problema psicológico que tem Jade Barbosa e a maioria das atletas da equipe de ginástica. Ninguém acompanha elas nestes quatro anos, a não ser nos Jogos Pan-americanos. Nossa atleta cai, chora e é recebida com risadas por todos que mal sabem que ela conseguiu o melhor resultado da história da ginástica, assim como toda a equipe.

Quem critica são exatamente aqueles que ficam sabendo das chances de medalhas pela mídia em geral, que coloca atletas muito bons, mas não os melhores do mundo, entre os cotados para uma medalha. São aqueles que nunca tinham ouvido falar de Márcio e Fábio Luiz, mas que o criticam pela derrota no tie breake de uma final olímpica, sem saber que quem era favorita era a dupla adversária, número 1 do mundo.

Se alguém merece crítica nessa delegação não são os medalhistas que deixaram o ouro escapar e sim atletas como os do futebol e do hipismo que são milionários, treinam fora e tem todo o apoio que podem. Por que Rodrigo Pessoa, que mal fala português, nasceu na França, quase desistiu de vir para o Brasil disputar os Jogos Pan-americanos e tem toda a infra instrutura européia é aplaudido pelo quinto lugar e as pessoas reclamam dos sofridos atletas do atletismo e da ginástica que tem um péssimo apoio no Brasil?

Obviamente esperava mais da participação brasileira nos Jogos, esperava medalhas de Diego Hipólito, João Derly, volei de praia feminino. Mas se essas não vieram os menos culpados são os atletas, que treinam quatro anos para um objetivo e se conseguem recebem um tapinha nas costas. Se não conseguem são xingados de amarelões até que conquistem um ouro olímpico!

A real culpa é da imprensa brasileira que coloca expectativa em quem não deve e principalmente quem não acompanha nada de esporte durante quatro anos, chega nos Jogos Olímpicos e tem ataques de anti brasileirismo falando que somos os piores do mundo, sem ao menos saber as reais possibilidades do Brasil.

Falta dinheiro, falta apoio, faltam técnicos, falta estrutura, falta público em torneios nacionais, faltam transmissões de TV, falta espaço na mídia, faltam psicólogos! Mas o que não falta é vontade e raça dos nossos atletas que se vencem são esquecidos rapidamente mas se perdem são lembrados para a história como amarelões.TEMOS QUE PASSAR A ESQUECER OS ERROS E LEMBRAR DOS CAMPEÕES! Faça um exercício você mesmo. Tente lembrar as 10 medalhas conquistadas pelo Brasil até agora. Provavelmente você vai precisar de uma ajuda da wikipedia para lembrar. Tente lembrar as ""decepções"". Com certeza você lembrou de todas! Essa é a cabeça do brasileiro, ao invés de exautar os campeões xingam os que não ganham!

De Segunda!

As Olimpíadas de 2008 acabaram. A evolução no esporte continua e os investimentos são ilimitados. O Brasil corre atrás.


O encerramento foi quase tão bonito quanto a abertura. Claro em menor escala, mas a cerimônia que fechou os Jogos Olímpicos de 2008 estipulou uma meta bem alta para os organizadores de 2012. Com mais de 40 bilhões de dólares gastos (100 milhões somente nas cerimônias de abertura e encerramento), a China mostrou ao mundo que não está de brincadeira quando se diz que os EUA perderão o posto de nação mais poderosa do planeta. Perfeita em termos de organização e segurança, as Olimpíadas mostraram muito mais do que o aparecimento de uma nova potência; revelou que investimentos em termos financeiros trazem sim retornos em conquistas. Que diga a Grã Bretanha, que passou a maior parte dos jogos em 3º no quadro de medalhas, sendo ultrapassada somente no penúltimo dia pela Rússia. Como próxima sede olímpica, Londres quer ver seus atletas fazendo bonito, e para isso os investimentos nos mais variados esportes são quase ilimitados, tanto que nas escolas britânicas, os alunos que se destacam praticando alguma modalidade recebem ajuda do governo.


Bolt: faz 100 metros em 9,69 segundos, o mais rápido da história

Vimos de tudo. De atletas consagrados se firmando ainda mais, atletas desconhecidos se fazendo notar, ícones com participação apagada e times decepcionando nas finais, como aconteceu com brasileiros em certas modalidades.
No vôlei, por exemplo, tanto na areia quanto na quadra, os homens fizeram grandes jogos, mas na hora de decidir acabaram permitindo que americanos se sobressaíssem. Infelizmente para o Brasil, a organização dos jogos não permitiu que houvesse uma final na areia entre duas duplas do mesmo país, forçando uma semifinal brasileira. Fábio e Márcio acabaram levando a melhor, foram para a final e perderam para os EUA. Quem sabe se Ricardo e Emmanuel não tivessem conseguido a vaga, acabariam levando o ouro? As meninas sim, fizeram jogos espetaculares durante a competição e não se deixaram vencer e o hino brasileiro foi tocado pela última vez em Pequim.

A afegã Robina Muqimyar, que correu os 100 metros rasos com véu.

São tantos os destaques, fiascos e surpresas que talvez seja melhor elaborarmos uma lista de atletas que merecem ter seus nomes citados – tanto negativa como positivamente.

Mandou Bem!

Michael Phelps – O nadador americano tido como “o maior atleta de todos os tempos” foi impecável. Ganhou todas as medalhas que disputou e agora tem 14 medalhas de ouro em olimpíadas.

Kobe Bryant – O cestinha da final foi de novo Dwyane Wade, mas Kobe realmente é um jogador para se entregar a bola na mão e assistir jogar. Maior astro do basquete atual, sem dúvidas.

Rafael Nadal – O novo numero um do mundo confirmou o favoritismo e venceu nas simples. Vai ser difícil Federer voltar a liderar o ranking de novo.

Cristiane – Apesar da prata, a atacante do Brasil passou de figurante ao lado de Marta, para a protagonista na maioria dos jogos da Seleção Feminina de Futebol. A jogadora lutou muito, até a exaustão, e apesar de jogar ao lado da melhor do mundo, não se deixou esconder pelo brilho da camisa 10.


Kobe Bryant. Parte do novo Dream-Team.



Vacilaram!

Com certeza podemos dizer que a ginástica brasileira em geral foi um fiasco mas escolhendo um único atleta, Diego Hypollito pode ser apontado, já que se saiu muito bem em todas as eliminatórias do solo, mas no ultimo movimento da ultima série da final, acabou falhando. Jade Barbosa também decepcionou no salto sobre a mesa

O atletismo também teve suas decepções. O ídolo chinês Liu Xiang não agüentou a pressão – ou a dor no tornozelo – e abandonou. O americano Tyson Gay, tão aclamado, acabou por não faturar sequer um lugar no pódio. O jamaicano Asafa Powell, apesar de fazer parte da equipe que foi ouro no revezamento 4x100, não conseguiu nenhuma outra medalha no atletismo, então creio que pode ser considerado uma das decepções dos jogos.

Claro que é até cruel alegar que quem não ganha medalha é uma decepção, mas o judoca Luciano Corrêa não conseguiu sequer uma vitória na repescagem. Tiago Camilo, campeão mundial e oriundo de uma categoria inferior (agora luta com atletas até 81 kg), ficou com o bronze. Não pode ser considerado um fiasco, mas podia ter feito melhor; já João Derly perdeu para o português Pedro Dias e saiu da disputa – o português alega ter sido traído pela esposa com o atleta brasileiro.

No tênis, o novo numero 2 do mundo Roger Federer não fez feio, mas deixou transparecer que está passando a hegemonia a Nadal ao perder o jogo contra o americano James Blake, em que o suíço teve atuação pífia.

Futebol masculino. Mantivemos o tabu e perdemos da Argentina na semifinal de novo. O que será que ocorre? Será falta de preparo para os Jogos Olímpicos? Será que por ser uma competição praticamente amadora (sub-23), os jogadores não dão tanto valor à disputa? Bom, difícil saber, mas complicado mesmo é prescrever quando Dunga irá pedir a conta da mesa.

Angel Valodia Matos, que golpeou o arbitro após estre ter decretado sua derrota.


Campeonato Brasileiro de Futebol - 2008

No Domingo, o Palmeiras recebeu a Lusa no Pacaembu – por meio de um acordo – e o alviverde decretou a vitória logo no primeiro tempo, com 4 gols (2 do artilheiro do Brasileirão Alex Mineiro, um de Kléber e um do zagueiro Gustavo). No segundo tempo a Portuguesa ainda conseguiu diminuir a diferença em dois gols, mas não foi o bastante; hoje o Verdão é vice-líder com 40 pontos, 5 atrás do líder Grêmio que empatou com o Náutico nos Aflitos. O São Paulo também empatou com o Coxa de Keirrison no Couto Pereira e perdeu a chance de entrar novamente no G-4, já que o 4º colocado Botafogo empatou no clássico com o Vasco em 1 x 1. Na Vila, o Santos venceu o Cruzeiro (não ganhava uma partida desde o 1 X 0 com o Inter, em 30/07) por dois a zero, mas ainda figura na vice-lanterna da competição. No sul, Flamengo e Inter ficaram no 1 a 1.

Maurício Destri escreve às Segundas-feiras

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

AS OLIMPÍADAS SE ENCAMINHAM PARA O FIM....

COLUNA DO MURILO!



As Olimpiadas estão prestes a acabar e o Brasil, no quadro de medalhas, não está em uma boa colocação. Medalhas esperadas pelos brasileiros não chegaram como as desperdiçadas pelos atletas João Derly, Diego Hipólito, as meninas do voley de praia, entre outros. Nos resta esperar um bom resultado nas finais do voley de quadra e talvez até um ouro com a saltadora Maurren Maggi.


Agora, imitando o programa É RAPIDINHO da ESPN BRASIL, falarei um pouquinho sobre os eventos do movimentado Jogos Olimpicos de Pequim.

Atletismo

Revezamento 4x100 - Tanto as mulheres quanto os homens dos Estados Unidos erraram na última passagem do bastão quando estavam em primeiro na série e estão fora da final. As equipes brasileiras se beneficiaram com essas falhas e se classificaram para a final dos 4x100.

Salto Triplo - Jadel Gregório não consegue saltar como no ano passado e fica longe do pódio. Seu melhor salto foi 7m e 20 cm que lhe rendeu o sexto lugar. Quem acompanha o esporte sabia que uma medalha era quase impossível.

Vela

Robert Scheidt e Bruno Prada - Depois de um desempenho ruim nas primeiras regatas, os velejadores brasileiros deram a volta por cima e ganharam a medalha de prata. Muito bom se levarmos em consideração a recuperação da dupla.

Futebol
Seleção Feminina - Não podemos deixar de festejar a medalha de prata adquirida pelas garotas do Brasil. As condições para o futebol feminino no Brasil são pífias, portanto , as garotas estão de parabéns pelo resultado.

Seleção Masculina - Sem palavras, apesar do Bronze.

Voley

Voley de Praia Feminino - Foi triste a participação brasileira, nos despedimos sem nenhuma medalha.

Voley de quadra - Tanto as meninas quanto os meninos encaminham para o lugar mais alto do pódio. VAI BRASIL!

Hipismo

Rodrigo Pessoa - Mesmo cometendo uma falta na primeira etapa da final o brasileiro lutou pelo bronze até o final. Entretanto, apesar de zerar o percurso no Jump off não obteve um tempo melhor do que a americana Beezie Madden que conquistou a medalha.

Chupa Chup - Isso mesmo, Chupa Chup foi pego no doping! O cavalo do brasileiro Bernardo Alves foi pego no exame anti-doping e, com isso, o cavaleiro ficou de fora da final na competição de saltos.

Quadro de Medalhas

Brasil - Ficamos na torcida para as próximas medalhas. Torço muito para quebrarmos, pelo menos, um dos nossos recordes, o da quantidade de ouros (foram 4 em Atenas) ou total de medalhas (15 em Atlanta).
China - Está destruindo os Estados Unidos nesse quesito. A China já pode se considerar campeã da Olimpíadas 2008, excepicional apresentação dos atletas chineses.

Grâ-Bretanha - Reparem no crescimento das medalhas conseguidas pelos atletas destes países (Gales, Inglaterra, Escócia e Irlanda). Em Atenas foram apenas oito medalhas douradas, em Pequim os atletas já conseguiram 17 douradas e têm chance de elevar ainda mais esse número.
O que quero dizer com isso? OLIMPÍADAS DE LONDRES EM 2012, eles vão brigar.


Abraço a todos.

O FUTEBOL NUNCA FOI JUSTO

Mas essa é demais...

Coluna do Guilherme

O Brasil caiu hoje (novamente) na final Olímpica diante das americanas. Um terrível resultado para Marta, Cristiane e cia.
Não que a prata seja um resultado ruim, mas, como ainda será dito muitas outras vezes, não foi justo. As jogadoras brasileiras não mereciam perder, mas, apesar disso, perderam e não é nenhuma vergonha ou decepção admitir isso. O importante é destacar que elas fora guerreiras até o fim, lutaram, etc, etc.
O time que nós possuímos tem tudo para vencer qualquer competição. O problema talvez seja tático ou emocional, mas também não importa. Talvez as meninas deveriam ter arriscado mais nos chutes a gol, talvez tenha faltado posicionamento (principalmente nos primeiros 15 minutos de prorrogação). Elas poderiam ter tido mais sorte — não mais determinação, não mais vontade ou mais garra —, mas o fato é que elas perderam. E isso, principalmente nas condições em que aconteceu, não é uma vergonha. As americanas não jogaram melhor, não tem mais talento (não tem uma Marta nem uma Cristiane), porém elas têm um plano, uma estratégia, e elas obedecem isso
— e não cometem erros primarios a despeito de todo o talento.
A goleira Bárbara salvou o Brasil de ser derrotado antes da prorrogação, mas será que essas defesas só aconteceram por causa de outras falhas, primarias. Então, não que o futebol da seleção precise ser repensado, mas o futebol (Campeonato Brasileiro) feminino como um pela prata, parabéns pela campanha, parabéns pelo talento. E parabéns para as americanas, que venceram as melhores.
Resta para o Brasil (não as meninas que fizeram tudo que foi possível, a despeito do azar), como país, respeitar o que essas mulheres fizeram e também se mostrar digno de ter jogadoras como essas, criando uma infra-estrutura, um patrocínio, etc, etc...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PAPO DE BLOGUEIRO

Lei de Murphy

Uma derrota nunca é bem-vinda. Se for pra Argentina então, dói. Se for em um torneio que o Brasil nunca conquistou, machuca, dói e deixa feridas. Perdeu quando não podia, tomou gol também quando não era hora e o que resta é lutar pelo bronze, assim como em 96, ano em que o futebol masculino voltou para casa com a medalha de bronze na mala após golear Portugal.

O selecionado brasileiro foi apático durante toda a partida, sem envolver os hermanos e não ofereceu grande perigo aos nossos maiores rivais no futebol, a não ser jogada isolada de Sóbis no segundo tempo, quando chutou a bola no canto do goleiro e este a tocou antes de beliscar a trave direita.
Breno não estava nem perto do que foi em 2007 atuando pelo São Paulo. Errou nos três gols: falha na marcação dos dois primeiros e um penalti infantil no terceiro.

Ronaldinho gaúcho fez jogadas de efeito no meio de campo, mas não passou disto. Quando o time precisou dele, de suas arrancadas que assusta qualquer marcador, andou em campo e se limitou a dar passes burocráticos de lado.

O camisa 10 estava visivelmente fora de forma, mas as piores formas foram como foi convocado, como o Brasil se apresentou taticamente nas Olimpíadas, com um atacante isolado e o modo de transmissão da Globo e de seus cinco canais SporTV. Galvão Bueno deve ter narrado todos os jogos da equipe masculina de futebol vestido com a amarelinha com o número 10 estampado nas costas, escrito o nome do novo reforço do Milan e enrolado na bandeira do Brasil, uma vez que as declarações não foram menos ufanistas do que os filmes hollywoodianos.

A medalha de ouro um dia virá. A classificação para África do Sul 2010 também, mas se Dunga continuar no comando, haja coração, amigo.

Mais uma vez no banco dos réus
Na coluna(veja) da semana passada, postei sobre a absolvição do atacante Dagoberto, do São Paulo, depois de ser indiciado por ato hostil e não por agressão ao atacante Rogério, da Portuguesa, no jogo do dia 27 julho, no Morumbi. Além disso, fiz uma comparação com o atacante Kléber, do Palmeiras, que não ficou muito clara. Volto a dizer: o atleta deve ser punido quando agredir um companheiro de trabalho, independente da conduta em partidas anteriores. Entretanto, se for reincidente, o peso do julgamento é maior.
Outro ponto que deve ser debatido é a falta de critério na hora de julgar os atletas. Dagoberto foi absolvido num lance de nítida agressão (seqüência de imagens no post da semana passada). No entanto, Léo Lima, do Palmeiras, foi punido justamente por violência(veja) contra o Flamengo. Não entro no mérito do número de partidas das quais foi suspenso - quatro. Mas reinvidico aqui, mais uma vez, que a punição deve ser uniforme, seja o jogador do Ipatinga, seja do Flamengo.
Coincidencia ou não, depois da coluna da semana passada aconteceram fatos curiosos. Além do meia do Palmeiras ser suspenso, o 25 do São Paulo foi expulso corretamente pelo árbitro no jogo do dia 17, domingo, contra o Grêmio, no Olímpico, após se desentender com o zagueiro Léo, também expulso. Assim, como todos os jogadores expulsos ao longo do Brasileirão, ele será julgado e, por estar novamente no banco dos réus, corre perigo de punição.
O cartão vermelho foi justo, uma vez que deixou a bola e foi no corpo do adversário, mas se for punido pelo STJD, será pela reincidência e não pelo acontecido de domingo, já que não passou de excesso de vontade.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A ESPERANÇA É O FUTEBOL FEMININO

COLUNA DO RENATO



Após a excelente atuação da seleção feminina de futebol, criou-se uma grande expectativa em relação à masculina. Seria sensacional ver as duas modalidas finalistas das Olímpiadas e mais ainda, se ambas conquistassem o ouro. Não haveria mais dúvidas, o Brasil se consagraria como o país do futebol. Mas não foi bem isso o que aconteceu, já que o time do Dunga perdeu nas semifinais para a Argentina, comandada por Messi e Agüero, que atordoaram a zaga brasileira e, como dizia um amigo meu, "bagunçaram" durante a partida. Riquelme, o líder do grupo, pouco fez e teve um papel de coadjuvante, afinal o seu gol de penalti saiu quando o jogo estava praticamente liqüidado. Ah e só para lembrar, quem sofreu a penalidade? Sim, ele mesmo, Agüero, o baixinho marrento, que não é o Romário. Os outros dois gols foram marcados pelo próprio e em um deles recebeu um lindo passe de Messi, que fez o que quis dentro da área verde e amarela.
O Brasil bem que tentou atacar, mas sem aquela autoridade digna de um time pentacampeão. Aliás, não há nenhuma relação com ele, já que os jogadores são sub-23, com exceção de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Silva. Bom, mas não importa, porque se antes receberam elogios, agora também devem receber críticas negativas. A desculpa de que o torneio não envolve os melhores jogadores é furada, pois muita gente considera essa equipe melhor que a principal. Portanto é bom que os meninos virem homens e aceitem o fato de que a Argentina foi muito superior e mereceu ganhar. As expulsões de Thiago Neves e Lucas foram infantis, não havia motivo para entradas violentas, pois os argentinos venceram na bola e agora vão em busca do bicampeonato olímpico, algo que parece muito distante para a seleção canarinho. Distante como Pelé, que irá para Pequim anunciar a candidatura do Rio de Janeiro para os jogos, mas que não pôde comparecer à partida. Bem diferente do outro camisa 10, Maradona, que esteve presente no estádio, vibrando como nunca.
Nem tudo está perdido, ainda resta a brilhante seleção feminina. E já que falei acima de camisa 10, o que foi a atuação da Marta ein? Arrasadora, sem dúvida, juntamente com Christiane, é claro. Ela que "bagunçou", ao fazer o quarto gol do jogo, assim como fizeram Messi e Agüero. Mas vamos deixar esses dois de lado. O momento é das mulheres!
O Galvão vai ter que adaptar as suas famosas frases. Agora vai ser: "Pra cima delas!" ou então "Olha o que a Marta fez, olha o que ela fez, GOOOL".

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

De Segunda!



Com menos de uma semana para o término dos jogos, já podemos olhar para trás e apontar o que já aconteceu e o que infelizmente não aconteceu também, já que na ginástica, modalidade que tinha grandes chances de medalha, as coisas não ocorreram da melhor forma para o Brasil. O judô nos propiciou três bronzes e a natação, um bronze e um ouro com Cielo. Muita coisa ainda pode acontecer nesta semana derradeira. A China continua liderando o quadro de medalhas e pode pela primeira vez em 16 anos, tirar o primeiro lugar dos Estados Unidos.



As provas começaram só na quinta-feira, 14, com 5 modalidades diferentes. Nos 100m rasos, o brasileiro Vicente Lima chegou em terceiro na 1ª serie, que foi vencida pelo jamaicano Usain Bolt. Vicente fez o tempo de 10s26, somente 6 centesimos atrás de Ussain Bolt. José Carlos Moreira também chegou entre os 3 primeiros da eliminatória dos 100 rasos. No dia 15, foi a vez de 9 outras modalidades, entre elas o heptatlo, que consiste na disputa de 7 diferentes estilos: 100m com barreiras, salto em altura, arremesso de peso, 200, 800m livre, lançamento de dardo e salto em distancia. No salto com vara, Fabiana Murer conseguiu saltar os 4,50m. No sábado, Ussain Bolt conquistou sua primeira de ouro. Ontem, dia 17, Jessé de Lima se classificou para a final do salto em altura, pulando a barra de 2,29.

A Argentina venceu a Holanda por 2 a 1 e enfrentará o Brasil na terça, as 10 da manhã, Galvão Bueno parece estar afiadíssimo para o evento...
A seleção teve uma visita agradável no treino de quinta. O time feminino de futebol da Suécia se encontrou com os brasileiros e o meia Anderson retribuiu a atenção, não se importando em ser fotografado ao lado das escandinavas.

O que fazer diante de garotas suecas? Estufar o peito e olhar o horizonte...


Diego Hypólito infelizmente não conseguiu concluir sua apresentação da forma esperada. O atleta caiu sentado no ultimo movimento da prova de solo. Jade e Daiane também não foram bem e o Brasil ficou sem medalhas na competição. A china já levou 5 ouros na ginástica artística e a favorita Shawn Johnson (EUA) ainda não conquistou nenhuma.



A Rússia lidera o quadro na modalidade. Ellena Dementieva conquistou o ouro no torneio de simples, em pódio formado por 3 russas. No masculino, o novo numero um Rafael Nadal conquistou o ouro nas simples, e o suíço Roger Federer ganhou nas duplas com Stanislas Wawrinka.


Supremacia russa no pódio




Saiu o ouro para o Brasil. Foi de Cesar cielo, nascido no interior paulista (Sta. Barbara d’Oeste) e atleta do clube Pinheiros. Com 1,96 de altura e 2,10 de envergadura, Cesar venceu a prova dos 50m livre, chegando a frente do gigante Alain Bernard, que o tinha vencido nos 100m. Veja a vitória do brasileiro!



Futebol Doméstico

Palmeiras 1 x 0 Coritiba


No palestra, com gol do artilheiro Alex Mineiro, o verdão ganhou mais uma e segue em 3º com 37 pontos, correndo atás do líder Grêmio. A torcida palmeirense não parece ter sentido tanta falta do craque Valdívia, que foi contratado pelo futebol árabe. O Mago irá para o Al-Ain, que pagou cerca de R$ 22 milhões. Entretanto, a transferência ainda não foi absolutamente confirmada e o pai de valdivia declarou que não aprova a venda do filho para os emirados árabes.

Grêmio 1 x 0 São Paulo

Com tudo a favor de sí, o líder bateu o Tricolor Paulista com gol impedido de Peréa. Em jogo brigado porém monótono, o Grêmio deu sorte o jogo todo, coisa de campeão. O gol saiu logo aos 9 min. do primeiro tempo e o time paulista não mostrou nenhuma reação, jogando um futebol fraco. Em lance estúpido, o atacante Dagoberto foi expulso juntamente com Léo, do Grêmio. Com a vitoria do Botafogo em cima do Sport, o São Paulo ficou fora do G-4.

Mauricio Destri escreve às segundas-feiras

domingo, 17 de agosto de 2008

Domingão do Guizão - Um negócio da China

As olimpíadas já estão na metade, o Brasil garantiu um ouro e quatro bronzes, tive minhas decepções, tive minhas surpresas, tenho minhas confianças para que o Brasil supere os cinco ouros de Atenas, as 15 medalhas de Atlante e a 16ª posição de 2004.
Porém, o que está me encucando são as destribuições das chaves nos mais variados torneios do maior evento esportivo do mundo. Curiosamente, sempre, SEMPRE os chineses são beneficiados, encontrando com os melhores somente na final. E esses melhores chegam exaustos por terem batido todos os outros melhores para chegar a decisão.
O exemplo mais gritante é o volei de praia. De um lado, duas duplas brasileiras, uma que contrém uma campeã olímpica da Austrália, além da melhor dupla do mundo, Welsh e May dos EUA. Do outro, a dupla americana mais fraca, as duas chinesas e uma dupla fraca da Áustria. Estranho não? Mas isso é só o começo.
Handebol feminino. Em um grupo temos a Rússia,Hungria, Coréia do Sul, Brasil, Suécia e Alemanha. Todas fortes, tanto que o equilíbrio foi a marca da chave, com jogos duríssimos e todos os times com ao menos uma vitória. Na chave oposta, três equipes fortes: França, Romênia e Noruega, e três fracas: Angola, Cazaquistão e China! Goleadas das três equipes européias marcaram o grupo, enquanto os "saco de pancadas" lutam pela última vaga.
Basquete feminino a situação parecida. Em um grupo as potências Brasil, Austrália, Rússia, Bielorússia, Coréia e Letônia. No outro, com a China presente, temos Mali e Nova Zelândia, seleções claramente em um nível menor que o olímpico.
No futebol feminino, o sorteio fez de tudo para que Brasil, Alemanha e EUA se matassem antes da final. Inteligentes foram as americanas, que ficaram em segundo de seu grupo, e se livraram de um confronto com o Brasil nas quartas. Agora, na semi, as duas melhores seleções do mundo.
No atletismo, nas provas eliminatórias, alguns se classificam pela posição em sua série e outros pelos melhores tempos dentre os não classificados. As séries dos chineses são sempre mais fracas. No judô, muitas vezes os últimos medalhistas em mundiais e olimpíadas foram se enfrentando de um lado da chave enquanto um chinês tinha lutas fáceis do outro lado.
O problema é que a China não é boa nestes esportes e ainda está zerada no atletismo, ganhou algumas mas desperdiçou lutas fáceis no judô, já perdeu no futebol feminino para a fraca equipe do Japão...
As olimpíadas muitas vezes pode ser considerado um negócio da China...Mas tudo isso poder ser só coincidência
Se vira nos 30 Os narradores da incrível prova dos 50m livre. Eles tem menos de 30s, por volta de 21s, para falar sobre a prova em que todos chegam muito juntos, que muita água voa e que as fantásticas câmeras sub-aquáticas que pegam apenas dois atletas reinam. Resta aos narradores fazer que nem Galvão, que ficou no "Vamo Cielo, vamo Cielo" durante os 21s da prova.
Video cassetada Tudo bem, a ginástica artística brasileira evoluiu. De nenhuma representante em 96, para duas em 2000, para um equipe fora da final em 2004 e para uma final em 2008. De um 24º lugar de Danielle em 2000 para um 10º de Jade em 2008. De nenhuma final individual por aparelho em 2000,para uma em 2004 e três em 2008. Parabéns pela evolução.
Mas Diego Hipólito caindo hoje foi digno de video cassetada. Fiquei realmente decepcionado, mas aplaudo esse cara de pé porque ele irá se reerguer e estará em Londres 2012, sem video cassetadas desta vez.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O FENÔMENO MICHEAL PHELPS

COLUNA DO MURILO



O americano de 23 anos busca nas Olimpíadas de Pequim quebrar o recorde de Mark Spitz, seu compatriota, que conquistou 7 ouros em 1972 nos jogos de Munich. Michael Phelps terá que vencer as 8 provas que disputará para se tornar o maior campeão olímpico em uma única edição dos Jogos.


Muitos se perguntam: como que o americano consegue obter resultados tão expressivos? Por que ele bate recordes mundiais facilmente? E outras perguntas mais. As respostas são surpreendentes como vocês podem ler abaixo.

Micheal Phelps conquistou tudo que disputou até hoje por causa de três fatores principalmente, são eles: a sua envergadura desproporcional, a condição aeróbica invejável e a capacidade de concentração monstruosa que o atleta se encontra momentos antes de competir. Essas três qualidades juntas tornam ele o atleta com o maior número de ouros olímpicos, 12 até o momento.



O nadador americano tem 1 metro e 94 centímetros, uma pessoa normal teria uma envergadura aproximadamente igual à sua altura, porém Micheal Phelps possui braços longos e sua envergadura é de 2 metros e oito centímetros o que já é um fator decisivo para que ele tenha um bom desempenho nas piscinas. A flexibilidade dele também é muito maior do que a dos outros nadadores, ele consegue ondular e se esticar mais do que seus rivais, conseguindo assim, tempos melhores.

A parte aeróbica do atleta é assustadora. O nadador absorve cada molécula de oxigênio que entra em seu pulmão e é esse aproveitamento do gás que controla o sistema de ácido lático do corpo das pessoas. O ácido lático é produzido quando uma pessoa está fazendo alguma atividade física para suprir a falta de oxigênio no sangue e fazer com que o indivíduo consiga manter o mesmo nível de competição por mais tempo. Este ácido é o responsável pelas dores musculares que muitos sentem após uma atividade física (quem nunca sentiu aquelas dorzinhas chatas na segunda-feira de manhã depois do futebol de domingo). Resumindo, quanto mais aproveitamento você tirar de sua respiração, menos ácido lático é produzido. Quanto menos ácido lático, menos dor muscular. Em resumo, menos cansaço.
Agora os dados da capacidade aeróbica do nadador, se compararmos ele a uma pessoa normal, enquanto nós cansaríamos depois de cinco metros, ele começaria a sentir um cansaço depois de 72 metros. Comparando o nível de ácido láctico dele com um nadador comum (todos os outros), ele termina uma prova de 400 medley com um nível de ácido lático no corpo quatro vezes menor do que os outros nadadores, esta é a chave para ele conseguir competir tantas vezes nas Olimpiadas, 19 em nove dias de competição.

O terceiro fator é sua concentração. O nadador tem um ritual antes de competir qualquer prova aquática, ao andar para sua raia momentos antes de entrar na piscina, ele ouvi um Rap americano para relaxar e elevar a sua concentração. A sua autoconfiança também é muito grande e o resultado de todos esses fatores são as diversas medalhas de ouro que o atleta já ganhou.
Poderia ir mais longe e contar o começo da sua história no esporte, suas atividades sociais nos Estados Unidos com crianças carentes, mas acho que isso não é necessário para enfatizar a boa pessoa de Phelps. Fico feliz de poder acompanhar a trajetória desse campeão americano, para mim, o melhor atleta de todos os tempos. O mundo nunca verá uma pessoa tão preparada para o esporte quanto ele. Micheal Phelps é um fenômeno do esporte mundial!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

MADRUGADA OLÍMPICA, CRITICISMO E CRESCIMENTO

Coluna do Guilherme

Antes de mais nada, desculpando-me pelo atraso da coluna, mas acabei resolvendo esperar o Brasil encerrar a participação nos eventos de ontem e acabei cansado demais para fazer a coluna logo em seguida. Porém, aqui está...

E de quem falar primeiro?


Claro que dele! César Cielo, o mais novo medalhista Olímpico do nosso país. Mas não é apenas isso, ele vence a primeira medalha na natação desde 2000.
(lembrando que nessa madrugada ele se tornou recordista na prova dos 50m livre, mesmo que por pouco tempo, já que na bateria seguinte o nadador francês superou a marca do brasileiro, por um centésimo)
Apesar disso, tem um porém (pois sempre tem um porém), o dia nem teve tempo de passar direito do zênite e já tem gente exercitando aquele criticismo básico com relação às conquistas do Brasil nesses jogos de Pequim.
Esse comportamento, das pessoas comuns, e, principalmente, de alguns apresentadores e comentaristas dos jogos, acaba por diminuir todos os esforços da delegação brasileira que, na maioria absoluta dos esportes, não tem incentivo nem verba o suficiente para fazer o trabalho de forma mais eficiente. Ainda assim eles fazem o melhor possível.
Claro que eu concordo que o Brasil decepcionou em um ou outro esportes mas essa afirmação já se justifica simplesmente por terminar em "esporte". A derrota faz parte dos jogos, temos de lembrar sempre que todos estão sujeitos a vencer ou perder, principalmente pelo nível absurdo de competitividade que está presente nas Olimpíadas.
Além disso, todos sabemos que o nosso país não é nenhuma super-potência nos esportes (a exceção do futebol e do volêi, mesmo com a recente derrota para a Rússia, mas que não vem ao caso). O importante é a evolução, e sei que estou apenas reiterando o tema que o Guilherme Giorgi já levantou em um comentário recente.
Finalizando, quero deixar minha posição de que, para podermos comemorar mais vitórias nas próximas Olimpíadas, precisamos de incentivo ao esporte, não é o suficiente que sempre tenha de haver um atleta extremamente bem-sucedido em um certo esporte para que tal modalidade se alavanque. Falando sempre do mesmo, falta incentivo do governo ao esporte (mais, muito mais), falta a mídia saber ressaltar a importância do CRESCIMENTO do esporte no Brasil e também falta a mudança de mentalidade das pessoas (apesar de ser muito mais difícil do que os outros itens, mas em conjunto com o resto se torna fácil de conseguir).

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O FUTEBOL MASCULINO BRASILEIRO VALE OURO?

PAPO DE BLOGUEIRO

Se tomarmos como parâmetro os números, sim, o futebol apresentado vale ouro, já que o Brasil tem a defesa menos vazada com nenhum gol tomado e o ataque mais eficiente, com nove gols feitos. Entretanto, o que se viu até agora foi um time bastante inconstante, com um lado direito pouco utilizado, excesso de preciosismo na finalização e em alguns dribles pelo lado esquerdo do campo, principalmente com o excelente lateral esquerdo Marcelo - melhor jogador da seleção até agora, mesmo com esse detalhe negativo.

No primeiro tempo contra a China, o Brasil marcou a saída de bola, tocou a bola de um lado do campo para o outro - o que é comum nessa equipe quando o jogo não pede grandes esforços. Aos 18 minutos, em grande passe de Ronaldinho Gaúcho, Diego recebeu a bola na grande área, driblou o goleiro e abriu o placar. Depois de 15 minutos sem chances claras, o autor do gol retribuiu o passe e deixou o novo reforço do Milan frente a frente com o camisa 18 e pecou ao tentar, sem sucesso, um toque de efeito por cima do chinês que defendeu sem dificuldade. Faltando 8 minutos para o fim da primeira etapa, o ex-são-paulino Breno provocou um calafrio na torcida brasileira: ao tocar uma bola no pé de Ning Jiang, que driblou Ilsinho - substituo de Rafinha - pela direita e cruzou rasteiro. A bola bateu na zaga verde e amarela e obrigou o goleiro do Internacional - em breve do Valencia - Renan colocar a bola pra escanteio.

Na começo da etapa final, o ritmo da seleção diminuiu e só aos 23 minutos saiu o segundo gol.Em ótima cobrança de falta por cima da barreira, Thiago Neves, que substituiu Anderson por estar pendurado com o segundo cartão amarelo, fez seu primeiro gol nas Olimpíadas. Logo após 4 minutos, em uma envolvente troca de passes do meio de campo brasileiro, o camisa 10 do Fluminense recebeu a bola na ponta esquerda do campo e chutou rasteiro para decretar a vitória amarelinha e garantir a primeira colocação do grupo.



Além da vitória, foi possível assistir a um ótimo jogo de Thiago Neves, que merece a vaga de titular no lugar do pouco produtivo Anderson. Outras modificações na equipe de Dunga era o apagado Ramires no lugar de Hernanes, que também estava com o segundo cartão e Ilsinho no lugar de Rafinha, o que causou estranheza, já que este não corria risco de ficar de fora das quartas-de-final por número de cartões. Houve até especulação de que uma determinação do Shalke geraria a volta do lateral para a Alemanha.

No sábado, o Brasil enfrenta Camarões às 10h por uma vaga na semi-final.

Ficam detalhes para os superticiosos:

Em 2000, Camarões eliminou a equipe de Wanderlei Luxemburgo no gol de ouro das quartas-de-final. Foi no dia 23 de setembro, um sábado.


Nos últimos três confrontos com seleções africanas em Olimpíadas o Brasil não foi bem. Perdeu para a Nigéria de Kanu também no gol de ouro na semi-final de Atlanta 1996, perdeu para a África do Sul na última partida da fase de grupos em 2000 e no mesmo ano jogou contra Camarões pelas quartas. O resultado você já sabe.

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O novo camisa 1


Valdir Joaquim de Moraes, Bruno e Marcos

Quando falamos do Palmeiras, a escola de goleiros é bem conhecida pela enorme qualidade na formação de profissionais. Oberdan Cattani, Valdir Joaquim de Moraes Leão, Sérgio, Velloso, Marcos e Diego Cavalieri são alguns nomes que representaram muito bem a meta alvi-verde, apesar de nem todos terem surgido na base palestrina.

Bruno, o novo camisa 1, estréia hoje como profissional do Palmeiras contra o Vasco, pela Copa Sul-Americana. Chegou ao clube em 1997 com apenas 13 anos. Passou por todas as categorias de base até atingir o auge em 2001, quando foi convocado para seleção brasileira juvenil.

Nascido na Mooca, bairro paulistano típico de imigrantes italianos, é palmeirense desde criança e diz que a sua maior emoção foi a final da Libertadores de 1999, quando chorou ao ver o time do coração campeão na disputa de penaltis.

Carlos Pracidelli, ex-preparador de goleiros do Palmeiras, manda um recado de apoio direto da Inglaterra, onde trabalha com Felipão no Chelsea.

- Acho que se trata de um dia especial para todos nós que convivemos e aprendemos a gostar do Palmeiras. O Bruno vem da nossa escola de goleiros e tenho certeza que esse será o primeiro de muitos jogos que ele vai fazer com a camisa do clube. Vejo ele como o Marcos em início de carreira. (globoesporte.com).


Entretanto, Bruno se deparará com jogadores desconhecidos no time adversário. O goleiro Tiago, o volante Jonílson, os meias Morais e Leandro Bomfim, e os atacantes Leandro Amaral, Jean e Edmundo nem foram relacionados para a partida. Assim, o técnico Tita aposta nos jogadores formados na Colina para conseguir uma vitória na estréia como comandante cruzmaltino em São Januário.


O Palmeiras adotará esquema semelhante. Em todos os setores deve haver alterações, já que Marcos, Pierre, Jeci estão na academia se recuperando de lesões. Leandro, Elder Granja, Diego Souza e Alex Mineiro provavelmente serão poupados. Apenas Valdívia está garantido na equipe, já que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, não joga domingo contra o Coritiba pelo returno do Brasileiro e depois segue para Turquia a fim de jogar amistoso pela seleção chilena contra a Turquia.

O provável Palmeiras que estreará na Sul-americana é: Bruno; Fabinho Capixaba, Gustavo, Gladstone e Jefferson; Sandro Silva (Jumar), Léo Lima, Evandro e Valdívia; Kléber e Denílson.(gazetaesportiva.net)

O Vasco: Roberto; Anderson, Vílson e Victor; Marquinhos, Matheus, Gallo, Madson e Edu; Alex Teixeira e Alan Kardec (gazetaesportiva.net)

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Do outro lado do muro...

Na segunda-feira, dia 11 de agosto, o atacante Dagoberto, do São Paulo, foi absolvido em julgamento realizado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e está a disposição de Muricy para enfrentar o Grêmio, em Porto Alegre, pela primeira rodada do segundo turno do Brasileirão.

O jogador foi indiciado no artigo 255 - praticar ato de hostilidade ao adversário ou companheiro - por pisar no atacante Rogério, da Portuguesa, no jogo do dia 27 julho, quando o São Paulo venceu, de virada, por 3 a 1.
No entanto, na seqüência de imagens a baixo, é possível observar a agressão praticada pelo atleta ao jogador da Lusa e , assim , seu enquadramento seria em outro artigo, o de agressão, podendo ficar fora de 120 a 540 dias.
É notória a falta de critério utilizado para julgamento de atletas. Se fosse o Kleber, do Palmeiras, famoso por entradas duras, seria absolvido? 99,9% de certeza que seria condenado e o adversário apareceria em capas de jornais mostrando o ematoma, como já aconteceu e, por coincidência ou não, foi um jogador do São Paulo.
Não é só no meio político que há falcatruas, muito longe disso.









terça-feira, 12 de agosto de 2008

OLHARES VOLTADOS PARA O BRASILEIRO




COLUNA DO RENATO


O São Paulo entra em campo nessa terça-feira, pela Copa Sul-Americana, com o time reserva para enfrentar o Atlético-PR, em Curitiba, e tenta quebrar o tabu de nunca ter vencido o adversário na Arena da Baixada. O tricolor jogará com muitos garotos recém promovidos para o time titular, como Wellington, Bruno, Alex Cazumba, Eric e Mazola. Segundo Muricy,a idéia não é poupar os titulares para o jogo de domingo contra o líder Grêmio e sim dar chance aos "meninos do Morumbi". De fato o momento é oportuno, já que a competição não é vista como prioridade para quase nenhum clube, e assim não há uma grande pressão depositada sobre os garotos que estão começando. A torcida tricolor, bastante exigente, poderia se irritar com passes errados, falhas ou gols perdidos, caso o jogo fosse disputado por uma rodada do Brasileiro e no mando são-paulino

O discurso de Muricy é bastante político: o treinador não quer desmerecer a competição, tampouco o adversário. No entanto, está claro que o São Paulo está de olho na partida contra o tricolor gaúcho, duelo que pode definir o futuro da equipe paulista na competição: ou entrará de vez na briga pelo título, diminuindo a diferença de pontos para 5 ou se distanciará muito, ficando a 11 pontos do líder, ainda mais embalado após a vitória de 3 a 0 diante do ATlético MG, em Belo Horizonte.
Não há como negar a preocupação com o jogo da 1ª rodada do 2º turno, nem Rogério Ceni, o "fominha", atuará nessa terça-feira. Dará chance a Bosco, que fará apenas a sua segunda partida no ano. Outra novidade é a etréia do zaguiro Anderson, que busca um bom desempenho para assumir a condição de titular.
A expectativa é de um bom jogo, em função da motivação dos reservas da equipe são-paulina, querendo mostrar serviço para o comandante, e da chegada de Mário Sérgio no comando do time paranaense. Assumirá o cargo apenas na quarta-feira, mas certamente acompanhará a partida e servirá de incentivo para os atletas, que tentarão mostrar o seu valor.

domingo, 10 de agosto de 2008

Domingão do Guizão

Na minha primeira coluna, que está sendo escrita durante a madrugada olímpica, vou falar obviamente de Jogos Olímpicos.
Depois de uma abertura belíssima e que me deixou expert no velho e bom jogo stop, a China vem se mostrando muito forte nas competicões olímpicas e está liderando o quadro de medalhas.
E o que mais me irritou neste quadro de medalhas é a presença da Argentina com uma medalha de bronze. Nao ter ganho nenhuma medalha ainda é absolutamente normal para nosso país, mas ficar atrás dos argentinos nao dá!! Estou irritado!
Agora, falando sério. Gostaria de intender o porquê do uso da palavra "'apenas". Já vi, em apenas dois dias de competícões, vários narradores ou textos na internet com a seguinte notícia: Saiu medalha no tiro, fulano ganhou, beltrano com a prata e ciclano com o bronze. E o brasileiro fulano de tal APENAS na vigésima terceira posição. Me pergunto, por que usar a palavra apenas??
Tudo bem, o cara não ganhou medalha, mas precisa humilhar o esforçado atleta brasileiro que conseguiu uma suada classificação olímpica e que sofre para treinar num país em que se um esportista não é jogador de futebol não se ganha nada?? Por que usar a palavra apenas?
É desmerecer um trabalho de quatro anos. Quem sabe para o atleta, essa colocação nao é importante??
Quero constatar duas posições muito boas dos brasileiros na madrugada de ontem. O brasileiro Murilo Fischer pedalou mais de 6hs na prova de ciclismo e ficou na vigésima posiçao. Apenas? Apenas nada, eram 143 ciclistas e o brasileiro chegou muito próximo do pelotão da frente.
Outro resultado que gostei muito ontem foi do atirador Julio Silva, que ficou apenas uma posição da final da pistola de ar 10m, melhor posição da história da pistola brasileira.
Agora pessoal, não vamos nos assustar somente porque o Brasil perdeu a chance real de suas primeiras medalhas, com a desclassificação de João Derly do judô. Já vi muita gente criticando toda participação brasileira por causa de um resultado inesperado. Precisamos lembrar que nosso volei e volei de praia estão invictos, que o ciclismo e o tiro conquistaram resultados importantes, o boxe já igualou o resultado de Atenas, a vela vem em boas colocaçoes mesmo em classes que a medalha não é esperada, diego começou muito bem no solo, a natação já chegou a duas finais e muitos outros bons resultados.
Como já falei aqui, medalha não é tudo. Apesar de ver um atleta de seu país no pódio ser muito bom, conquistar finais é essencial para o desenvolvimento do esporte. Uma brasileira na final dos 100m borboleta é espetacular, um recorde sul-americano no revezamento 4x100m feminino é muito bom. Já falei e repito. Medalha não é tudo.
Como o nome da coluna é uma paródia de um velho programa dominical, vamos a uns pontos que queria ressaltar
Pegadinha O Galvão Bueno achar que intende de todos esportes é uma pegadinha. Ele sabe um pouco de futebol e f'órmula 1, mas volei, volei de praia e natação não dá. É pegadinha.
Video Cassetada As provas de ginástica artística são uma beleza, principalmente a feminina, Mas nós temos cada tombo digno de video cassetada.
Se vira nos 30 Depois de mais de 6h pedalando, seis ciclistas se soltaram do pelotão faltando poucos segundo para o final da prova e a chegada foi emocionante.Em 30s, os atletas tiveram que decidir mais de 6h de luta.

PRA FICAR DE OLHO


Uma dica para hoje, dia dos pais: assistir ao jogo entre Botafogo e Palmeiras que será transmitido para São Paulo pela TV Globo e pela Bandeirantes às 16:00.
Além do ótimo futebol apresentado pelas duas equipes, ambos os times não perdem há 5 jogos, outro personagem chama atenção: o juiz Leandro Pedro Vuaden, nascido no município de Estrela, Rio Grande do Sul.
Como o nosso amigo Murilo escreveu no dia 1º de Agosto, o gaúcho se notabilizou por uma arbitragem à europeia por deixar o jogo correr e ter a menor média de faltas marcadas por jogo (27,8).

A partida de hoje será a oitava do árbitro no Brasileiro. As outras foram:

Sport 2 x 1 Fluminense
Flamengo 5 x 0 Figueirense
São Paulo 1 x 1 Ipatinga
Palmeiras 3 x 1 Fluminense
São Paulo 2 x 1 Botafogo
São Paulo 3 x 1 Portuguesa
Vasco da Gama 0 x 2 Coritiba

Cinco vitórias do mandante, uma vitória do visitante e um empate (fonte: terceiraviaverdao.blogspot.com)
Vai dar mandante pela sexta vez, visitante pela segunda ou empate pela segunda vez?
Eu fico com a última opção!