domingo, 29 de junho de 2008
SENNA X ALONSO - FUTEBOL X FÓRMULA-1 - BRASIL X ESPANHA
sexta-feira, 27 de junho de 2008
André Lima se apresenta no São Paulo
Hoje pela manhã, o atacante André Lima assinou seu contrato como o novo reforço do São Paulo para a próxima temporada. Após passagem pelo Hertha Berlim da Alemanha, André fica no Brasil por pelo menos um ano, já que o contrato de empréstimo vai até Agosto de 2009.
No São Paulo, André re-encontrará alguns de seus companheiros de Botafogo. - "Conheço muito bem o Joilson [lateral-direito] e o Juninho [zagueiro], além do Alex [zagueiro], que era meu companheiro de quarto na época do Botafogo. A presença dos três com certeza vai ajudar na minha adaptação" – diz ele. Com a possível saída de Dagoberto, o São Paulo ficaria sem um reserva para a posição, que atualmente conta com Aloísio, Borges, Eder Luis, Dagoberto e o jovem Roni, de apenas 17 anos.
Profissionalismo
O técnico Muricy Ramalho disse em entrevista coletiva ter recebido proposta milionária do clube Al-saad, do Qatar. Segundo um jornal local, Muricy receberia 2 milhões de dólares por ano, ou seja, mais ou menos R$ 3,5 milhões. Muricy declarou que dinheiro não está em primeiro lugar para ele, que quer respaldo da diretoria, afim de não se sentir pressionado para sair quando o time apresenta baixa produtividade.
Euro 2008
A Espanha bateu a Rússia por 3 a 0 na tarde desta Quinta-Feira e enfrentará a Alemanha, que na Terça, ganhou no sufoco da dedicada Seleção Turca por 3 a 2. Será uma final digna de Copa do Mundo. A Seleção Espanhola, que normalmente acaba por não chegar até as fases derradeiras das competições que disputa, desta vez tem apresentado um futebol convincente e enfrentará a Alemanha de igual para igual, quem sabe, no melhor jogo do ano.
Wimbledon
Marcelo Melo e André Sá ganharam da dupla formada pelo sueco Johan Brunstrom e pelo australiano Adam Feeney com parciais de 6-1, 6-2, 4-6 e 6-4, chegando às oitavas de final do lendário torneio londrino.
Libertadores
Apesar da derrota por 4 a 2 para a LDU fora de casa, o Fluminense se concentra para o clássico contra o Botafogo, que acontece domingo, no Maracanã, as 18h20. Washington ainda é duvida para a finalíssima, com estiramento na panturrilha. Lembrando que na final a regra de gols fora de casa não vale, e o Flu terá que vencer por 2 gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis.
BRASILEIRA DE 17 ANOS CONQUISTA VAGA PARA PEQUIM
Por Guilherme Amorim de Souza
Para tanto, Rosângela teve que passar por Lucimar Aparecida de Moura (índice A na prova). A atleta reagiu emocionadamente com a consagração, e disse não acreditar que ganharia, mesmo sabendo que tinha capacidade.
No mesmo dia, Vicente Lenílson também saiu vitorioso com 10s26 (seu segundo índice B). E o atleta agora está embalado para as Olímpiadas, deixando claro que a prioridade é o revezamento — cuja equipe é formada por ele, José Carlos Moreira, Bruno Tenório de Barros e Sandro Rodrigues Viana, os três que também participaram da prova dos 100m rasos masculino.
Com o final do Troféu Brasil, a nova atleta olímpica e a mais rápida do país, Rosângela, viajará para a Polônia para a disputa do Mundial Juvenil, e depois para Macau, onde terá de fazer a aclimatação para Pequim. É amigo, o ar da China não é fácil de encarar...
quinta-feira, 26 de junho de 2008
SÃO PAULO CONTRATA GOLEADOR DO HERTA BERLIM
Por Murilo Borges
Jornalista futebolístico X Jornalista esportivo
A imprensa brasileira tem brilhantes jornalistas futebolísticos. Em questão de segundos posso citar mais de dez. Na minha opnião o melhor é Juca Kfouri. Além de um brilhante intendor do assunto, é politizado e escreve muito bem, tanto em suas colunas nos jornais como seus livros.
Respeito, aplaudo e por que não dizer que é meu ídolo dentre os comentaristas de futebol.
F-U-T-E-B-O-L
É aí que entra outro problema da imprensa brasileira. Os jornalistas esportivos realmente são pouquíssimos. O maior de todos, Àlvaro José, que consegue entender da maioria dos esportes e não coloca o futebol em primeiro tempo. Ao contrário de Orlando Duarte que, é apaixonado por esportes, mas tem seu "carro-chefe" o futebol.
A coisa que mais me irrita é que na época de olimpíada e de Jogos Pan-americanos todos esses Jornalistas futebolísticos fingem entender de todos os esportes olímpicos. Flávio Prado é o primeiro a abrir a boca para reclamar da participação do Brasil em Jogos Olímpicos. Mas que moral ele tem para criticar o Robert Sheidt, como o fez nas olimpíadas de 2000 depois que o brasileiro perdeu o ouro na última regata.
Juca Kfouri me reclama em seu blog da uol da participação do Brasil no mundial do atletismo. Só pelo fato de o Brasil ter levado "apenas' uma prata. Mas ele não se deu ao menos o trabalho de ver que o Brasil chegou em oito finais, no melhor resultado da história do país em termos qualitativos.
Juca e Flavio foram meus inspiradores no futebol, minha primeira paixão esportiva. Via Cartão Verde, da TV Cultura, aos domingos e os dois me "incentivaram" de alguma forma à tentar ser jornalista na minah vida. Agora, eles só entendem de futebol em termos de esporte. Não intendem NADA de olimpíada e durante 15 dias opniam em todas as modalidades em todos os esportes.
Juca ainda comenta sobre a "política" do COB. Sempre critica o presidente atual do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, que tem uma brilhante participação na história do esporte brasileiro, jogando na seleção de volei e posteriormente dirigindo a Confederação Brasileira do esporte em que o consagrou.
Tudo bem que Nuzman não é a melhor pessoa do mundo, tem seus defeitos mas Juca criticá-lo é demais. Nuzman assumiu o poder do esporte olímpico brasileiro em 1995 e com sua política de profissionalização do esporte conseguiu levar o Brasil a 37 medalhas em três jogos Olímpicos. Conseguiu a Lei Piva, que dá cerca de R$ 40mi anualmente ao esporte além da Lei de Incentivo ao Esporte.
O Brasil necessita de jornalistas que dediquem seu tempo a esportes olímpicos, e mesmo os não olímpicos. Por que temos tantas revistas especializadas em futebol(Que, em época de Pan e olimpíadas, curiosamente viram revistas ESPORTIVAS), e não temos uma, sequer uma revista esportiva, sobre todos esportes. Claro, tem revistas especializadas em ciclismo, automobilismo, triatlo, surf...Mas nenhuma em esportes em geral. É isso que falta nas nossas bancas de jornais.
Em agosto, vamos ver os jornalistas de futebol, se mostrando entender de ciclismo, natação e atletismo. Agora, nenhum deles acompanha o dia a dia dos nosso heróis olímpicos durante quatro anos. Só querem o filé...
Mas, volto a dizer que são, em geral, grandes jornalistas de futebol, grandes pessoas e, muitas vezes, com brilhantes noções de política. Mas quanto aos esportes em geral...
O que "quase" quer dizer no futebol?
Isso é relativo, talvez até muito relativo, mas depois do jogo de ontem, não consigo parar de pensar sobre o assunto.
O jogo foi surpreendente desde o começo, não de um jeito impossivelmente surpreendente, mas apenas o suficiente para ser delicioso de assistir. Primeiro pelo espírito que possuem aqueles turcos, um espírito que o futebol gosta, até ama de vez em quando, mas às vezes acaba esquecendo-se dele. Foi o caso de ontem.
Não que a Alemanha merecesse ficar pelo caminho. Mas fato é: com certeza, os turcos não mereciam. Não simplesmente por tudo que fizeram até ali, mas pelo que fizeram por estarem ali. Mesmo que qualquer pessoa com a sanidade em ordem, ao ver, no canto alto da tela, que o jogo era de alemães contra turcos, facilmente poderia pensar que seria um "passeio" da Alemanha
O time turco não tem grandes jogadores, mas cada "pequeno" jogador que veste aquela camisa compensa tudo com coração. Um coração que poucas vezes caminha lado a lado com uma grande habilidade — ao menos não por muito tempo.
A Turquia jogar de igual para igual com a Alemanha não é uma coisa que se vê todo dia. Ver a Turquia jogar de igual para igual com a Alemanha, numa semi-final de Eurocopa com 10 jogadores a menos no elenco, é do tipo de coisa que só acontece uma vez na vida. E aconteceu.
E talvez as coisas corressem de forma diferente caso a Turquia estivesse sem nenhum desfalque. Se a Turquia houvesse se classificado de uma forma mais fácil, menos vibrante, menos impossível, talvez as coisas fossem completamente diferentes; talvez a Alemanha aplicasse a goleada que se imaginou.
Mas a Turquia tinha os seus 10 desfalques, tinha vindo de um jogo duro com a Croácia onde a coisa só se resolveu nos pênaltis e tinha também a alma de um time que simplesmente lutava por e para continuar lutando. Não que a Turquia não almejasse o primeiro lugar na competição, mas é que o momento sempre pareceu ser o mais importante aos olhos dos homens de vermelho. E isso simplesmente talvez porque houvesse sempre a possibilidade, por mais remota que fosse, de ir além. É fácil, pensando dessa forma, imaginar que aquele time poderia facilmente entrar em campo com o número mínimo (sete) de jogadores, e jogar um bom jogo, de cabeça erguida, e com a bola no pé. Ficou claro que a seleção turca fez o que pode na Euro, mas também fica o que aconteceria se o "quase" não se interpelasse à trajetória desse time. Quem sabe o que aconteceria?
Eu respondo: "Em se tratando da Turquia, qualquer coisa poderia acontecer!"
Mas então, como esse "quase" vai ecoar nos pensamentos das pessoas que se lembrarem desse jogo em alguém dia no futuro?
Provavelmente — principalmente se a Alemanha levantar a taça no final e não houver outro "quase" interferindo — o "quase" milagre turco há de sobreviver em frases como: "Lembra da Alemanha em 2008, que time. Lembra de como foi o jogo contra a Turquia na semi? Ah, que jogo!". Ao menos é isso que eu espero, e o mínimo que aqueles homens que defenderam a bandeira turca merecem pelo coração que traziam consigo durante tudo o que fizeram na Eurocopa. Mas os anos e os "não-quase" tão dignos ao futebol provavelmente tornarão a ode turca numa espécie de memória incompleta, daquelas que flutua na superfície do pensamento, mas que nunca chega a se concretizar. Então é possível que toda a luta dos turcos para fazer o que fizeram — e que infelizmente não puderam concretizar — acabe desaparecendo dos grandes comentários futuros sobre o que foi a Copa de 2008.
Parando para pensar, é possível que encontremos muitos outros "quases" dentro do mesmo torneiro que foi a Eurocopa; é disso que vivem os mata-matas. Essencialmente pela coisa mais bela que compõe as Copas de toda a dramaticidade que costumam ostentar. Houve o "quase" da Suécia, o da Holanda, o da Itália (apesar de esse não merecer ser lembrado), o de Portugal (ah, melhor sorte ao Felipão no Chelsea, ele merece), e alguns outros que não se fizeram tão notáveis.
Pois no fundo e na verdade o futebol se embebe desses milagres e dessas tragédias, os sucessos e insucessos trocam de lugar tantas vezes numa mesma partida e num mesmo tempo que é difícil não ser austero ao julgá-los com o passar dos anos. É aí que reside boa parte de sua mítica fulgurante dentre todos os esportes. Por isso a Alemanha merece os parabéns, pois venceu, e isso, mesmo às vezes podendo deixar de ser o maior mérito, acaba sendo o que conta nas histórias que o futebol nos narra com tanto prumo. A Alemanha venceu e mereceu a vitória, pois no fundo e na verdade o futebol concede suas bênçãos àqueles que fazem o necessário no seu tempo, e foi o que todo o coração turco não foi capaz de fazer: vencer dentro do tempo da partida.
A Turquia, mesmo derrotada merece os aplausos de todo boleiro que se preze. Merecem pelo simples fato de que tiveram o coração de lutar seus jogos impossíveis e de vencer até quando o tempo os deixou.
Parabéns ao feito heróico — não de todo milagroso — dos turcos em sua caminhada na Eurocopa de 2008. Eles merecem.
PARTIDA DE 5 SETS ELIMINA BRASILEIRO DE WIMBLEDON
Por Murilo Borges
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Jogo com cara de segundona
Santo de todos os pregadores
Nessas conquistas, Marcos Roberto Silveira Reis já era chamado de Santo pelas torcidas alviverde e verde e amarela, mais precisamente de São Marcos, uma vez que havia sido canonizado no dia 7 de junho de 2000 no estádio do Morumbi após pegar um pênalti do ídolo do maior rival, Corinthians, na decisão por penalidades, o que permitiu a passagem do Palmeiras para a segunda final em dois anos seguidos na Taça Libertadores da América.
O seu jeito simples e humilde cativa não só os palmeirenses, mas a grande maioria dos torcedores brasileiros, salvo engano seja ele uma unanimidade entre torcedores, dirigentes, repórteres.
Dia 4 de maio de 2008 ficou marcado como a recompensa para ele e toda sua torcida, pois sofreram juntos durante dois anos por suas seguidas lesões musculares e fraturas. Declarou com o sotaque caipira e os olhos marejados para seus companheiros antes da partida final do Campeonato Paulista contra a Ponte Preta que seria capaz de quebrar até o pescoço para ser campeão. O título foi conquistado com São Marcos vestindo a camisa 12, mesmo número utilizado por ele como goleiro titular na conquista da Libertadores de 1999, principal título da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Já Vai Tarde, Eurico
O Vasco da Gama, por tradição, sempre foi comandado por “caciques”. O clube, fundado em 1898 por um grupo de remadores, é considerado o segundo maior clube do Rio de Janeiro, tanto no que diz respeito aos títulos conquistados quanto ao numero de torcedores, contados sempre de forma absolutamente informal, mas que quase sempre trazem um retrato da importância do clube nacionalmente.
Desde 1983, o Vasco da Gama tem visto o time de futebol nas mãos de gente que nem sempre acredita que a democracia é o melhor sistema de gerenciamento de um clube. Antonio Soares Calçada ficou 17 anos a frente do Vasco da Gama, muitas vezes contestado justamente pela oposição, outras vezes ganhando eleições honestamente, já que foi durante seu mandato que o time conquistou boa parte de seus principais títulos (6 cariocas, 3 brasileiros e uma Libertadores). Eurico Miranda, famoso pela sua má vontade, má educação, e generosidade (no que diz respeito ao Club de Regatas Vasco Da Gama), foi indicado pelo ex-presidente Calçada, já que formava sua chapa como vice-presidente na época. Mesmo como vice, com sua personalidade marcante, Eurico já se sentia a voz do Vasco, as vezes até tomando decisões que cabia somente à presidência. Sendo assim, era mais ou menos visível que Eurico aspirava à presidência do clube. E foi exatamente o que aconteceu em 2000, quando houve eleição para a cadeira de cartola, em que Antonio Calçada “gentilmente” cedeu ao seu amigo de longa data, o Sr. Eurico Ângelo de Oliveira Miranda.
Sendo assim, o ex-presidente simplesmente passou as chaves da gaveta para outra pessoa, porém pouco realmente mudava dentro do clube, já que a oposição, sempre presente dentro do Vasco, não conseguia angariar votos suficientes para derrotar a chapa da situação. Somando-se todos os anos em que o mesmo partido está no comando do clube, já se vão 25 anos, lembrando que Antonio Soares Calçada elegeu-se pela primeira vez em 1983, quando o time ainda era campeão brasileiro uma única vez, no ano de 1974. Tal fato é praticamente inimaginável se levarmos em conta que um time de futebol que se preze tem de organizar eleições regularmente, ouvir a oposição e, de tempos em tempos, sua gestão tem de ser avaliada, a fim de saber se o saldo da presidência é positivo ou não.
Claro que a gestão Antonio / Eurico trouxe inúmeros ganhos ao Vasco Da Gama: títulos, investimentos, jogadores consagrados, enfim. O que não podemos deixar de ressaltar é que, no balanço geral (Balança Brasil!), a administração de Eurico Miranda foi nefasta ao Vasco. O clube deve dinheiro pra todo mundo, vou até citar alguns números para se ter uma idéia. Globo- 20 milhões, IPTU atrasado– 5,5 milhões, dividas trabalhistas- 40 milhões. O Romário é o atleta mais lesado pelo Vasco. Pelas suas contas, afirma que o clube chegou a dever cerca de 12 milhões de reais a ele. (bom, pelas suas contas ele tem 1000 gols, então realmente é difícil afirmar a veracidade dos números). O fato é que com o caixa quebrado fica realmente difícil trabalhar.
Tão difícil que, como pudemos acompanhar na mídia esta semana, o maior ídolo da historia do Vasco da Gama, o ex-atacante e maior goleador da história do time, Roberto Dinamite, resolveu concorrer à presidência. Diferentemente do que se imagina, o Vasco sim, tem eleições regulares para a presidência, porém Eurico é tão influente que alicia membros do conselho do Vasco a fim de arrecadar votos para si, por meio de subornos, trafico de influencias, já que foi deputado federal de 1995 a 2001, quando teve seu mandato cassado sob a acusação de evasão de divisas (transferir dinheiro, provavelmente desviado dos cofres do Vasco, para fora do país).
A grande questão desta vez, porém, é que não só o Vasco, mas o próprio Eurico está quebrado, o que põe em cheque sua permanência no cargo. Os próprios conselheiros da situação agora se perguntam se realmente vale a pena continuar bancando uma figura como a do atual presidente, já que, ultimamente, o time do Vasco tem perdido título atrás de titulo para seus rivais. (o ultimo titulo carioca foi em 2003). Com exceção (valeu Lucas) de 1998, ano do centenário do clube e coincidência ou não, ano em que o Vasco conquistou sua única Libertadores (perdeu em Tóquio para o Real), os últimos anos para o clube foram péssimos. Nada mais justo do que um sentimento forte de dever de renovação.
Roberto Dinamite que, aliás, foi trazido de volta pelo próprio Eurico do Barcelona em 1980, representa uma nova fase para o time do Vasco. O grande feito que Roberto já conseguiu foi obter uma vitória massacrante sobre a chapa de Eurico, 827 a 45, derrota histórica. É obvio que Eurico não ia deixar por isso mesmo. Entrou com recurso, claro, quis anular a eleição, diz que a votação foi marcada por fraudes, irregularidades e sujeiras, lembra até sua gestão...
A eleição para presidente do Vasco não é direta. É semelhante à eleição americana, em que o candidato que ganhar nas urnas leva mais representantes ao conselho deliberativo, e estes sim, efetuam a escolha pelo novo presidente. Além disso, há 150 conselheiros natos do clube, dinossauros que estão no clube há séculos e não são exatamente a favor de mudanças, mas que na atual situação do Vasco, provavelmente votarão Dinamite.
O fato é que parece que os tempos de Eurico Miranda a frente do Vasco estão acabando. Nesta semana então, o Vasco vive seu inferno astral, principalmente depois da derrota por 2 a 0 para o Palmeiras dentro de casa, com um golaço do atacante Kléber. O tal inferno astral parece ter afetado mesmo Eurico Miranda, que recentemente declarou que não concorrerá no pleito de sexta-feira, entregando assim a candidatura a Amadeu Pinto da Rocha, que enfrentará o virtual campeão Roberto Dinamite. Mudanças são sempre necessárias em qualquer clube, haja vista que o São Paulo, maior campeão dos últimos tempos, tem eleições para presidente a cada dois anos e, mesmo que haja pequenos conflitos dentro do clube, a oposição tem voz ativa e espaço para debater suas propostas, e o mais importante, não há qualquer manobra para privilegiar qualquer um dos lados.
Novos tempos em São Januário? É provável, mas o que podemos ter certeza é que pelo menos será um alívio não ter de presenciar cenas constrangedoras envolvendo o arrogante (ex) presidente Eurico Miranda.
RESGATE...
Kobe Bryant (Los Angeles Lakers)
LeBron James (Cleveland Cavaliers)
Dwyane Wade (Miami Heat)
Carmelo Anthony (Denver Nuggets)
Jason Kidd (Dallas Mavericks)
Tayshaun Prince (Detroit Pistons)
Carlos Boozer (Utah Jazz)
Chris Bosh (Toronto Raptors)
Dwight Howard (Orlando Magic)
Chris Paul (New Orleans Hornets)
Michael Redd (Milwaukee Bucks)
Deron Williams (Utah Jazz)
Divulgada essa semana, a convocação, não conta com nenhum jogador campeão pelos Boston Celtics. Porém, vai com um time muito forte. Entre eles está o MVP (jogador mais valioso) da última temporada, Kobe Bryant.
Esses doze jogadores têm a missão de devolver ao basquete americano o respeito perdido nos últimos tempos. Desde o inesquecível DREAM TEAM de Barcelona nas Olimpíadas de 1992, que contava com nada menos que Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson, a seleção americana não demonstrou mais poder sobre seus adversários.
Em Atenas 2002 os americanos perderam mais vezes do que em toda a historia das olimpíadas. Traduzindo em números, em 2002 foram três derrotas , até 2002 eram apenas 2 e 109 vitórias. Dos jogadores que participaram daqueles jogos estão no elenco de Pequim Dwyane Wade, Carmelo Anthony e LeBron James. Na época esses jogadores ainda eram recém chegados na NBA e grandes promessas, agora já são destaques na liga e líderes nas suas equipes.
A equipe conquistou a vaga para os jogos na China, vencendo os sete jogos que disputou, no torneio classificatórios realizado em Las Vegas.
O técnico Mike Krzyzewski ,que comanda o programa de basquete da Universidade de Duke, disse, “ já somos um time, temos continuidade, o que não tivemos no passado, e temos um relacionamento também.” Isso mostra que o interesse dos americanos cresceu, mas não garante o título, o qual não conquistam desde Sydney 2000.
Talento esse time tem de sobra e já aprenderam quatro anos atrás que só isso não basta. O planejamento foi feito com antecedência e a vontade de recuperar a hegemonia está grande. Com certeza o torneio vai ter grandes jogos e dessa vez todos as seleções entram com interesse de ganhar e não haverá mais aquele grupo de jogadores vivendo da história de outros.
É amigo, se não for dessa vez...
Bom, deixa eu me apresentar primeiro antes de sair falando mal de todo mundo por ai.
Sou o Guilherme Amorim, ou só Guilherme — pelo menos por enquanto; depois que o outro Guilherme começar a colaborar a coisa provavelmente vai se reduzir só pra gui mesmo, ou até guizinho, mas isso a gente releva.
Mas ai, tudo bem, vamos ao que interessa:
(bem, mais ou menos)
Eu falo, é claro, do TRICOLOR. É, ele mesmo o tricolor, das laranjeiras...
Isso, o Fluminense mesmo que, por acaso, joga a amanhã no jogo de ida da final da Taça Libertadores da América. Joga contra a LDU, numa final que poderia, para algum desavisado, ser muito mais "normal" caso fosse a final da Sul-americana, mas isso a gente também releva.
Fato é que: bom, gente, a final é essa ai e a gente vai assistir de qualquer jeito. Então, por que não comentar um pouco sobre?
Ah, vale lembrar que o Flu está na desagradável posição de lanterna do Brasileirão Série A com apenas dois pontos. Enquanto a LDU é a vice-líder do campeonato que disputa — não que isso valha muito.
Então, mesmo sendo último colocado do Brasileiro, jogando fora, não tendo muita (quase nenhuma) tradição em Libertadores, o Fluminense com toda a certeza é o favorito ao título.
Por quê?
Simples, porque a LDU também não tem nenhuma tradição em finais de Libertadores, ou seja, a tradição não pesa para nenhum dos lados — não pesa mesmo. Sendo o segundo jogo em casa, o Flu empatando, com ou sem gols em Quito (de preferência com), basicamente volta do avião com uma mão na Taça e a outra com o passaporte pra carimbar pro Japão.
(tipo, desculpem qualquer erro sobre Libertadores coisas do outro lado do mundo, não sou lá muito experiente nisso... os caras da Facu me entendem, né?)
Agora, claro, futebol é futebol e vice-versa...
(eu ia usar aquela do clássico, mas, bom, vocês me entendem...)
Como era a história da hora e a vez mesmo?
Não lembro, mas não tem problema, porque é como se fosse isso. É a hora e a vez do Fluminense na Libertadores, ou vai ou racha. Porque, pô, não ganhar da LDU, convenhamos...
Tentando contemporizar um pouco...
Não que eu esteja desmerecendo completamente a Liga Deportiva Universitária, mas é que as coisas praticamente conspiram para o time brasileiro. Vamos aos fatos:
Os goleiros:
Cevallos X Fernando Henrique - O equatoriano é o titular da seleção de seu país, tem alguma experiência em Libertadores (era o titular do Barcelona de Guayaquil em 1998, é, aquele mesmo que perdeu a final para o Vasco no mesmo ano, cara!, essa final também hein...), já tem 37 anos e vem bem no time da LDU. Já o Fernando Henrique é o mesmo cara que não vinha muito bem das pernas com as criticas da torcida do Flu, mas que, depois do que ele fez nos jogos do São Paulo e do Boca, bom, o cara merece a vaga, pois o goleirão está numa excelente fase e caso a inexperiência não pese amanhã, ele tem tudo para fazer outro grande jogo.
Laterais:
Direito: David Guerrón X Gabriel - Outro equatoriano titular da seleção, no caso, o homem é uma bala pela ala direita, corre e dribla muito, é praticamente o puxador de ataque oficial do time, então, cuidado com ele. Enquanto o Gabriel não é tudo isso, mas apóia muito bem, falhando só às vezes em não ir até o fundo e cruzar — pô, com o Washington lá na área, TEM QUE CRUZAR —, geralmente ele puxa pro meio e bate ou arma outro tipo de jogada.
Esquerdo: Ambrossi X Junior Cesar - O homem da ala esquerda da LDU não é tão perigoso quanto o da direita, mas quando faz tabelas rápidas pelo lado do campo cria algum perigo, e, como a LDU joga sempre pelas pontas e na velocidade, ele tem uma importância significativa no ataque. O baixinho Junior Cesar é a velocidade do Fluminense, sempre participando dos contra-ataque rápidos e de jogadas por aquele setor do campo.
Zagueiros:
Rolando Campos X Thiago Silva - O central da LDU é o homem que segura as pontas na defensiva equatoriana, muito bom na antecipação e fecha bem os espaços, a experiência importante ao time. Thiago Silva é o cara que não falha, ao menos na Libertadores tem feito tudo certo, e não só na zaga, ele também sai jogando, arma contra-ataques e ainda tira quase todas de cabeça.
Renán Calle X Luiz Alberto - O primeiro tem problemas de aceleração, quase todos os dribles em velocidade passam ou, se não passam, ficam na falta, o quarto zagueiro da LDU usa mais a força do que qualquer outra coisa, e é muito bom na bola aérea. Também ruim na bola rápida, o zagueiro e capitão do Flu é o homem que mata as jogadas (mas sem problemas, cartão amarelo na Libertadores sai quase de graça), mas em compensação ele fecha muito bem a passagem e corta com facilidade os passes e bolas altas.
Zaga no conjunto:
LDU X Fluminense: A zaga equatoriana é muito boa, mas tem problemas pela saída constante dos alas para o ataque, por isso quando algum jogador ataca nas costas de alguém dos laterais que sobe, é muito mais fácil de armar uma triangulação ou de chegar até a linha de fundo, mas fora isso a defesa é bem sólida (contra-ataque rápido, três a três pode fazer toda a diferença para o Fluminense lá em Quito). A defesa do Flu é forte e compacta, apesar dos corriqueiros rebotes do goleiro que complicam às vezes, mas fora isso, a grande vantagem é a subida da defesa em bloco com o ataque, o faz os zagueiros estarem sempre matando as jogadas na intermediária.
Volantes:
Primeiro: Noberto Araujo X Ygor - Então, já que tudo aqui é "pseudo", o Araujo é o pseudo-volante da LDU, ele está sempre próximo da área, mais como um líbero antes de qualquer outra coisa, mesmo ele sendo muito bom na saída de bola. Outro, mais ou menos pseudo-volante é o Ygor do Flu, já que ele apenas sabe marcar, sair jogando com a bola no pé definitivamente não é com ele, mas sem problema, na marcação a garra é que conta, e ele, tem de sobra.
Segundo: Enrique Vera X Arouca - Essa é até difícil de comentar, quase desnecessário. O Vera é o titular do Paraguai (isso, o mesmo Paraguai que meteu
Meias:
Javier Urrutia X Cícero - O capitão e comandante da LDU, que na verdade é volante, mas que é muito bom na chegada pelo meio, batendo bem de fora da área, outro jogador da seleção equatoriana e fez o que os brasileiros Adriano, Luis Fabiano, Robinho, Diego, Júlio Baptista, entre outros, não conseguiram: marcar um gol na Argentina (e que golaço). Já o Cícero é o famoso faz-tudo, que também é meio volante, mas que chuta bem, cabeceia muito e faz o que precisar em campo — mesmo que nem sempre esteja completamente ligado, já perdeu bolas ali que não se pode perder, gerando contra-ataques letais a favor dos adversários.
Bolaños X Thiago Neves - Os Caras! Bolaños é o meia que ataca dos dois lados, tabela, dribla, chuta, corre e mete gol (quatro até agora), com uma habilidade acima da média. Thiago Neves fez bons jogos contra o Boca, mas não vinha muito bem, dribla e chuta bem, e quanto está inspirado ninguém segura.
Meio-campo em geral:
LDU X Fluminense - O time equatoriano com o meio campo de toque de bola e velocidade, cai principalmente pelos lados com o apoio dos "laterais-alas" do time. O meio-campo do Flu é mais de driblar e passar rápido com a bola (considerando que o Conca sempre puxa a bola da intermediária, jogando como um meia-armador).
Atacantes:
Damián Manso X Conca: O primeiro, como o nome já diz, é meio "manso" mesmo, corre bastante, joga atrás do centroavante e não leva muito perigo, apesar de ter marcado seus gols. Enquanto o Conca é a sensação, está jogando uma barbaridade nos últimos jogos e faz de tudo, corre, dribla e chuta, mas acima de tudo tem a garra Argentina.
Claudio Bieler X Washington - Homem do jogo aéreo e esperança de gols, 24 anos e não é o maior matador, mas é perigoso. Então, o que falar do Washington?!, é complicado, ele sim é o homem-gol da final, cabeceia, chuta com as duas, bate falta, mas teve problemas antes da final, porém já está escalado.
Ataque:
LDU X Fluminense - Ai a vantagem é toda Tricolor, já que os atacantes da LDU não são tudo isso, o perigo mesmo são os laterais; qualquer um faz gols de cruzamentos perfeitos e belas enfiadas de bola.
Técnicos:
Bauza X R. Gaúcho - No fundo mesmo são dois falastrões, sempre com as declarações irônicas e desnecessárias. Renato Gaúcho fez um grande trabalho, mas também tem um bom time nas mãos, mesmo ainda esquecendo-se às vezes que agora é técnico, e não mais o jogador do Grêmio com a faixa na cabeça...
(...)
Agora me diz que depois de Boca e São Paulo a coisa não ficou fácil para o Fluminense?!
Bom, mas de qualquer forma antes tem a semifinal da Eurocopa, jogão de Alemanha e Turquia...
terça-feira, 24 de junho de 2008
Brasileiro pega alemão pela 2ª fase de Wimbledon
Os jogadores entrarão em quadra amanhã por volta das 10h30 e o vencedor da partida jogará na quinta-feira contra o vencedor do jogo entre o cipriota Marcos Baghdatis, top 10 do mundo, e o sueco Thomas Johansson, atual número 63 do ranking de entradas.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Esboço de um site de sucesso
Não sei se este blog será o definitivo, talvez, mas o importante é que a primeira tentativa de criar uma simples página na net para 7 muleques postarem tudo o que lhes der na telha sobre esportes deu certo! Achei uma puta ideia do meu querido amigo Murilo de começar um blog que aborde os mais variados esportes, em que os redatores seríamos nós mesmos, e que nos revezaríamos para falar dos diferentes esportes.
Nunca tive um blog grupal (opa!), então acho que a gente pode criar umas regras, mas como não sou muito bom nisso, vou esperar o pessoal me dizer se está dentro ou não; pode deixar um comentário ai em baixo me xingando se ficou uma bosta, mas de qualquer jeito, repassem o endereço pro resto do pessoal. Sei que pelo que foi conversado hoje (23/06) na PUC, o Renatão, o Lucas e o Murilo estão dentro, portanto falta falar pro resto da galera se juntar também...
Bom, para se cadastrar é facil, é colocar um email qualquer, uma senha, um nome de tela e já era, ai é só me dizer que eu coloco quem quer que seja como administrador também, ai todo mundo vai poder meter a colher, porém não mais do que isso!! Então rapaziada, mais no que nunca: É NOIS!
Aquele abraço então meus queridos!